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Quinta-Feira, 04 de Maro de 2021
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Desencanto
por:
Manuel Bandeira
Eu fao versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
No tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso sangue. Volpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vo...
Di-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do corao.
E neste versos de angstia rouca
Assim dos lbios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
-Eu fao versos como quem morre.